• Acabo de acabar (grande redundância!) o meu primeiro trabalho feito aqui em Santiago.

    Espero que seja aquilo que o prof pretenda! lol

    Dp vou dando notícias. De qualquer modo, façam fisgas!


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  • Estou a uma semana de me ir embora para Santiago. Ainda não me fui embora e já estou cheia de saudades dos que me rodeiam.

    Estou com dúvidas. Não sei se hei de ir, não sei se hei de ficar. Pior que tudo, não sei se quero continuar a estudar. Estou cansada, estou farta de estudar e tudo me correr mal. A solução mais fácil era mesmo desistir desta porcaria. Quero lá saber...

    Mas depois penso. Será que tenho o direito de desperdiçar o investimento que já foi feito para eu estudar? Ai! Não sei. Só sei que estou muito farta e muito desiludida com a Universidade.

    Poderão argumentar que eu estou assim desde que entrei, e que não é agora no último ano que posso desistir.

    Mas é como me sinto.

    Não tenho coragem de pegar em mais livros, em textos, em nada que tenha a ver com História ou com o que quer que seja. Não quero saber.

    Há quatro anos que estoou na Universidade, e não me diverti nem aproveitei nada! Passei o tempo a estudar, a comparar, a trabalhar. Se fui duas vezes à discoteca foi muito. Não faço ideia dos bares que existem. Não sei nada sobre o divertimento da cidade onde vivo à quatro anos. Passei este tempo todo só com livros e livros e livros.

    Para quê???

    Toda a gente passa à frente.

    Só vejo quem não ponta de nada acabar cadeiras com 17!

    Estou farta de ser gozada por aquela cambada de deficientes. A minha minha definição de UE é uma cambada de deficientes mentais (tirando uma ou outra pessoa, um ou outro professor... mas são TÃO raros!...) a brincarem às Universidades. Sim, a brincarem, porque se fosse a sério não acontecia nada da rebaldaria que existe lá. Ninguém é sério, ninguém está para trabalhar.

    Provas? Querem provas? Então o que chamam a quando um professor vos diz na cara "já viu o que era se todos os seus colegas quisessem ter um acompanhamento dos trabalhos?"...

    Que parvoíce a minha, pensar que os professores estão ali para nos acompanhar nos trabalhos que nos mandam fazer!!! Isso dá muito trabalho!

    Então e quando um professor nos diz que a nossa fequência merece um 16 mas que ele decidiu não dar a nota certa porque não lhe apetece?...

    Sinceramente, isto não é de ninguém sério. É apenas de quem brinca às universidades, auto-convencendo-se de que é muito importante!

    Preciso de uma pausa. Mas uma pausa a sério.

    Não sei se me é compensador continuar neste rega-bofe.

    Eu sou muito exigente comigo. E dos outros não exijo menos. Por que razão apenas eu tenho que ser´séria no meu trabalho?? Não encontro nada que me explique isto.

    Por isso, se calhar, o melhor que tenho mesmo a fazer é desistir desta bosta...

                                         definição de UE...        


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  • Susi POV 5
    Vídeo enviado por Kwello

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  • Estou certa que todos vocês conhecem o nosso amigo Calvin, certo? O companheiro inseparável do Hobbes, o que nunca quer tomar banho ou ir dormir, ou ir às aulas... enfim, um herói para muitos de nós.

    No entanto, qté os heróis cometem por vezes erros. A questão é aprender com eles.

    Ora então vejam o erro do nosso amigo Calvin. E não o cometam. A mim não me importa se ele aprende a lição. Importa-me sim advertir-vos, para que não o cometam. A não ser, claro está, que queiram ficar como ele!... Fica ao vosso critério!




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  • Isto foi algo que eu escrevi há uns tempos, noutro blog. No entanto, como estou em processo de mudança definitiva para este blog, resolvi transcrever a minha opinião dessa altura. Subscrevo por inteiro, se não mesmo mais ainda do que nessa altura...



    "

    Senhora Ministra, tenha vergonha!

    Soube hoje de algo tão revoltante que não podia ficar calada.
    Parece que a nossa "excelentíssima" (notam a ironia?...) Ministra da Educação foi iluminada a meio da noite por uma ideia peregrina, daquelas que só atormentam verdadeiros génios...ou não...
    Na verdade, o que a mim me parece é que ela sofre da Síndrome do Socialismo Exagerado.
    É uma grave doença, e caracteriza-se por tomar medidas que, tomadas "em nome do povo", vão... vá-se lá saber porquê... contra o povo...
    Agora que penso nisso, dá-me uma vaga ideia... não sei se estarei certa...que o actual Governo sofre em bloco desta "doença".
    Mas afinal, qual foi a brilhante ideia que acorreu àquela linda e adorável cabeça?
    É tão somente o seguinte. Os professores devem deixar de ser professores. Sim, porque em lugar disso vão passar a ser amas-secas!!! Ora, maldita a hora em que a ministra viu (ou sonhou, isto agora deixo à vossa imaginação) o exemplo da Holanda (onde os professores não são apenas amas-secas mas também empregados de hotelaria, uma vez que lhes cabe a eles darem o pequeno-almoço, almoço e lanche às pobres criaturinhas que se dirigem aos "templos de conhecimento").
    Senhora Ministra, os nossos professores têm vida própria e pessoal para além das 4 paredes de uma escola. Espero não lhe estar a dar nenhuma novidade.
    Senhora Ministra, os nossos alunos precisam de tempo para serem crianças, e V. Exª está a retirar-lhes esse direito, essa necessidade. Como podem crescer equilibrados se passam muitas vezes de 8 a 10h diárias dentro da escola? Sim, porque para além das aulas estipuladas, têm que ter aulas de apoio. E quem as dá? Os professores, que a partir de agora perderam o direito às férias inter-períodos, ficando apenas com o mês de Agosto. Mas... ideia parva... se eles têm que a partir de agora dar 4h diárias à escola durante as pausas lectivas, se eles têm que actualmente estar 34h semanais na escola (sim, mesmo que não tenham trabalho, mesmo que estejam no último escalão e só tenham 14h semanais de períodos lectivos)... então como podem dar apoio aos seus filhos? Ah! Que parvoíce da minha parte! Então o aluno não deve ser acompanhado em casa, não tem essa possibilidade, pois o pai/mãe, que infelizmente é docente, está impedido pela pessoa que devia promover a educação de o fazer...
    Senhora Ministra, o que pretende com isto tudo?
    Podia continuar com esta dissertação, pois a nível social não há nenhuma acção que não tenha consequência (lá está o velho ditado, uma borboleta bate as asas no Japão e a América sofre com um furacão que não se sabe de onde veio; a única diferença é que aqui em Portugal, infelizmente, está a tornar-se cada vez mais visível qual a origem de tanto desagrado em tantos sectores da população). No entanto, simplesmente, para dramas basta-me o meu, e isto é tão podre que nem vale a pena falar mais...
    Senhora Ministra, tenha vergonha nessa cara!
    Tenha a bondade de se retirar o mais depressa possível desse cargo que tão indignamente ocupa!"



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